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Álbum de família

Sempre gostei de ver as fotos do pessoal daqui de casa. Desde criança eu e meus irmãos crescemos vendo uma foto de um amigo do meu pai. Era a foto mais intrigante de todos, nela três homens vestidos de policiais em uma determinada repartição. Atrás um recado singelo ao amigo que ficara distante, a data era 30/11/1979, cidade São Paulo.
Um dos homens era amigo do meu pai, ele fora para São Paulo ainda muito jovem e sempre que víamos a foto meu pai falava sobre ele, mas sem maiores detalhes. Nós queríamos saber sobre o amigo de meu pai, afinal um cara que era policial e morava em São Paulo, deveria ter muita coisa legal para contar, sua história devia ser interessante. Mas nos acostumamos com o rapaz da foto e sem história.
Até que este ano ele apareceu, de repente, trinta e quatro anos depois. Foi a primeira vez que vi meu pai tão emocionado falando sobre ele, contando suas histórias de quando eram garotos, como era grande sua amizade, suas aventuras.
A frase que marcou o reencontro foi: -Pensei cumpade que ia morrer e não ia mais te vê.
Eles mataram a saudade, contaram sobre suas vidas, relembraram fatos e tudo ficou marcado novamente pelas lentes, só que dessa vez tudo digital e sem mistério sobre ninguém.
O que vale é saber que a amizade não foi esquecida e que trinta e quatro anos não foram o suficiente para acabar com o carinho entre esses dois.
Tem histórias que é preciso ser vividas para ser compreendida.

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